quinta-feira, janeiro 23, 2014

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 104 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Romanée-Saint-Vivant



A AOC Romanée-Saint-Vivant, é um Grand Cru de Vosne.
Ocupa 9 hectares, 43 ares e 74 centiares.
Os solos são de argila e calcário (cerca de 50% argila).
Os vinhedos recebem exposição solar do leste.
Só são produzidos vinhos tintos com a Pinot Noir.
A produção anual é de cerca de 311 hectolitros, ou 41 465.
Os vinhos são delicados, aveludados, elegantes, cheios de aromas de frutas vermelhas e flores na juventude e aromas de couro e funghi depois de alguns anos em garrafa.
Talvez a marca registrada dos vinhos da AOC Romanée-Saint-Vivant seja as notas florais de violeta e o frescor em boca.
São vinhos de longa guarda, isso quer dizer mais de 20 anos.

Vale a pena provar um desses vinhos no ponto alto da maturidade.

Uma taça específica para Coca-Cola. O exagero extremo da Riedl...


Muitas vezes, quando dou minha opinião sobre esse assunto, parece que o chato sou eu.
Ignorante talvez.
Mas sempre achei um exagero as viagens da Riedl.
A marca austríaca, que faz taças maravilhosas, exagera nos detalhes.
Taças para cada tipo de vinho e variedade.
Taças que segundo eles, joga o vinho no local exato, mirando na parte exata da língua, onde esse determinado vinho, de determinada região ou variedade, vai se expressar com maior força.
De tempos em tempos o presidente da empresa apresenta suas taças no Brasil e encanta a imprensa especializada.
As taças são realmente muito boas.
Mas com uma pitada de sonho e influência do momento e da qualidade dos vinhos, fica fantástica.
Confesso que fico feliz com qualquer taça Riedl. Que seja  para qualquer vinho.
Talvez uma para tintos e outra para brancos, como sempre foi.
Ou nem isso.
Uma bela taça Riedl e eu consigo aproveitar bem o meu branco ou meu tinto.
Nem pensar em degustar vinhos em taças de requeijão, seria o oposto do exagero.
Mas, se em degustações oficiais existe apenas uma taça (ISO), então os vinhos estão sendo mal avaliados?
Entendi.
Faz parte de um ritual.
Faz parte da brincadeira.
Desde muito tempo, a Borgonha tem sua taça própria. Bordeaux também tem a sua.
Depois vieram as diferenças criadas para quem gosta de detalhes (talvez enochatos), que invadiram as variedades, cada uma pode ter uma taça ideal.
Exagero que atrapalha o vinho e pode fazer um iniciante pensar que o investimento não vale a pena e que o vinho é muito complicado.
Agora a empresa austríaca acaba de lançar nos Estados Unidos, pela bagatela de 20 dólares, uma taça para beber Coca-Cola.
Os especialistas da empresa juram que provaram a elegante bebida em 18 taças diferentes e a que melhor valorizou os delicados aromas e nuances da bebida mais famosa do mundo foi finalmente escolhida.
O material é o mesmo das outras taças (excelente, diga-se de passagem), sem chumbo.
Os especialistas da empresa garantem que ela valoriza os aromas da Coca-Cola sem acentuar a agressividade das borbulhas.
A empresa já prepara uma taça especial para café.
Pelo menos uma bebida nobre.
Mas que não venham depois com uma taça para cada variedade: arábica, conillon...
O que posso garantir é que o vinho é muito mais gostoso quando é considerado só uma bebida.
Eu não dispenso uma taça própria para o vinho. 
São excelentes as taças Riedl.
Mas se o formato for pra vinho, pra mim já serve.

O vinho e a Pintura - Filomena Booth - 2


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Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...