sábado, outubro 05, 2013

Os Turistas pisam, cantam e bebem cerveja


Verão, época da colheita, das flores e do turismo no Alentejo. Uma agência de viagens de Lisboa acertou com o Sr. Pedro de levar alguns turistas para pisar as uvas. A data foi detalhadamente planejada. E os alemães chegaram no Aeroporto Portela de Sacavem ansiosos para conhecer este ritual milenar. Entraram na Van e foram direto para a Adega de Pedro. O anfitrião já estava na porta com um sorriso largo, pensando no negócio que havia feito. Na verdade as uvas que valiam mesmo já haviam sido colhidas e esmagadas três dias antes. Aquelas estavam mais maduras que deveriam, mas serviam para uma boa brincadeira. Primeiro veio a demonstração com os funcionários da adega cantando e pisando as uvas e recebendo flashes e mais flashes das máquinas digitais dos turistas. Depois Sr. Pedro disse: "agora é com voces, tirem os sapatos e podem começar a pisa, pois a fermentação deve começar ainda hoje".
Os bravos alemães pisaram, cantaram canções alemãs e riam, riam muito.
Quando saíram queriam beber de qualquer jeito. Sr. Pedro trouxe uma caixa de garrafas que acabou numa rapidez surpreendente. Trouxe outra. As musicas continuavam, as vozes grossas, os gritos e as risadas já começavam a incomodar. Pedro perguntou ao guia turístico do que riam tanto. Meio sem jeito o guia respondeu que brincavam mostrando os pés de alguns deles cheios de frieiras. Pedro deu um sorriso e disse: "Diga a eles que o vinho que estão tomando fui eu mesmo quem pisou"
De olhos arregalados o guia contou aos alemães que pararam de rir na mesma hora.
Um deles olhou para Pedro e pediu:"O Sr. tem uma cerveja por favor?"
Acontece que o local da pisa tinha cerca de um metro de profundidade e Pedro, menos de um metro e meio. Entenderam?

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne Parte 69 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Bonnes-Mares




A AOC Bonnes-Mares, tem uma superficie de 15 hectares, 5 ares e 72 centiares, fica em duas áreas différentes: Morey-Saint-Denis e Chambole.
A produção anual é de 495 hectolitros de vinhos tintos com direito ao status de Grand Cru, somente com a Pinot Noir, chamada por lá pelo nome Pinot Noirien.
O Grand Cru produzido em Morey vem de uvas plantadas em solos argilo-calcários e marga, mais profundos que em Chambolle.
O corpo dos vinhos é denso e brilhante.
No nariz notas de cereja, violeta, húmus e sous-bois.
Um pouco austéros na juventude, ganham opulência e consistência quando mais velhos.
Em Chambolle, com solos menos profundos, existem muitas pedras de marga e calcário.
Elas dão aos vinhos mais maciez.

São vinhos que envelhecem bem, mas não são tão delicados como os vinhos do Grand Cru de Musigny.

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Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...