segunda-feira, abril 29, 2013

Comida de Boteco - Por Jane Prado

Nada mais paulistano que ir a um boteco.
Sem praia, o mais perto que chegamos do clima do mar é através das tranqueiras, risadas e bons momentos que passamos com amigos nos bares da cidade... Clima de férias em algumas horas da nossa semana agitada.
Neste sábado, minhas amigas me convidaram para fazer um tour nos botecos da cidade.
Lógico que aceitei, afinal, estar com amigos é escrever minha história.
Na hora pensei, "o Papo de Vinho de segunda-feira está garantido".
Pegamos o mapa do "Comida di Buteco" e fomos para a rua. 
Escolhemos 9 bares da região Oeste de São Paulo.
O primeiro foi o Pé pra Fora, mas cheguei atrasada e não consegui avaliar. 
No segundo, o Cortás Espeto e Pastel, quem se atrasou foi o cozinheiro! 
Sim, em pleno sábado eles não tinham plano B, o responsável pelo prato escolhido não foi trabalhar... 
Partimos para o terceiro bar, o Caiubier, o prato selecionado foi o Linguiça Bêbada, que estava simplesmente uma delícia.  Isso sem falar no atendimento e no ambiente agradabilíssimo.

Na carta várias opções de uvas, vinhos para harmonizar com todos os pratos. 
Além de opções de meia garrafa e taças. 
Quase abandonei a galera e fiquei por ali mesmo.
Mas seguimos o baile e fomos para o quarto bar, o Catarina. Fiquei surpresa, pois tinha entendido que deveria ter linguiça e mandioca no prato, mas lá o petisco selecionado havia sido peixe com camarão. 

Estava gostoso, mas achei que destoou do restante do circuíto. O que me surpreendeu lá foi que a carta de vinhos era pequena, mas tinha a linha da Pericó...  
Lógico que adorei. Não teria dúvidas... Brut Rosé na certa!

Fomos então para o quinto bar, o Tiro Liro, mas o lugar não abre aos sábados à noite. Seguimos para o sexto boteco, o Botella, um lugar legal, com música ao vivo, petisco excelente, mas o atendimento deixou a desejar. 
Sempre acredito na opinião do garçom, eles conhecem melhor que ninguém a casa, mas não gosto quando tentam nos manipular.

Na carta nada de mais, mas rótulos suficientes para harmonizações clássicas num boteco.
Então, seguimos para o sétimo boteco, o Pompéia, o mais baladinha que fomos, tipo perfeito para fazer figuração, mas estávamos com pressa e fomos direto para o prato escolhido. Bom, mas achei um pouco sem tempero. A carta tinha poucos vinhos, mas suficientes para acompanhar alguns pratos do menu.

Depois fomos para o Valadares, o mais clássico de todos que passamos, com direito a cachaças nas prateleiras e camisetas de times na parede.
A comida estava bem gostosa. Há apenas uma opção de vinho na carta, daqueles que o melhor mesmo é optar por uma cerveja bem gelada.
O Lewis fica ao lado, mas a cozinha já estava fechada. Perfeito, pois não aguentava mais comer nada!
O roteiro foi puxado, mas valeu a pena, principalmente pela companhia que estava tri divertida.
Santé!

Segue o link para você acompanhar os pratos e os botecos selecionados para o concurso:
www.comidadibuteco.com.br/

Jane Prado tem o blog: http://www.chateaudejane.blogspot.com.br/

Tudo sobre as regiões francesas - Alsace - Parte 44 - Alsace Grand Cru Schoenenbourg




Os vinhedos do Grand Cru d'Alsace Schoenenbourg ficam nas comunas de Riquewihr e Zellenberg no departamento do Haut-Rhin, a 12 quilômetros de Colmar. 
Os 53,40 hectares ficam em altitudes que variam entre 270 e 375 metros, em encostas bastante íngremes com exposição sul e sudeste.
As variedades principais são: Riesling (27 hectares), Gewurztraminer (1,5 hectare) e Pinot Gris (0,5 hectare).
Os solos mudam de acordo com a área.
Na parte oeste, argila e marga, rico em elementos fertilizantes que retém bem a água.
Na parte mais alta das encostas, aparece o granito.
Na parte leste 1/3 ddos vinhedos fica sobre estratos de marga e calcário.
Os vinhos de Schoenenbourg são excelentes para guarda, o micro-clima e o terroir são excelentes para os vinhos de sobremesa Vendanges Tardives e Sélections de Grains Nobles.


O Vinho e a Pintura - Adriaen Brouwer - 3

Briga em cima da barrica.

Carta Aberta da Vinícola Aurora

Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...