segunda-feira, março 25, 2013

Qualvinho no Encontro de Vinhos Off


Os caras são especialistas em vinhos da África do Sul.
Vinhos surpreendentes!
Além da Pinotage e da Chenin Blanc, que costumam dar bons caldos na África do Sul, eles apresentam outras variedades em vinhos elegantes e com boa relação qualidade/preço.
Vale conferir!
Dia 23 de Abril, das 14 às 22 horas na Casa da Fazenda Morumbi - Avenida Morumbi, 5594 - São Paulo.
www.qualvinho.com.br
www.encontrodevihos.com.br
www.casadafazenda.com.br

Visitei a Lizete, do Domínio Vicari. Um vinho natural brasileiro. Sem sulfito, sem pesticida, sem herbicida... Com uvas...


Esses termos de vinho de garagem, vinhos naturais, vinhos biô, vieram todos da França.
Justo na França que, fora o Languedoc, sofre para fazer os vinhos mais famosos do planeta. Não pense que o clima da França é o ideal. Longe disso.
Bordeaux tem pouquíssimos corajosos entre os orgânicos e biodinâmicos.
Aí vem o paralelo com o Brasil. Sempre se fala das dificuldades de produzir vinhos em nossas terras, mas isso não impede a produção de vinhos excelentes.
Quando se fala em vinhos orgânicos e naturais, então, podemos contar nos dedos. Nos dedos de uma das mãos: Era dos Ventos, Marco Danielle, Arte da Vinha... E Vicari.
José Augusto e Lizete levaram o sonho de fazer vinho só com uva adiante.
Ela é bastante conhecida na famosa Praia do Rosa, na cidade de Imbituba, em Santa Catarina.
Basta perguntar pela Lili do Vinho.
Ela é uma artista ceramista. Em cada peça, coloca emoção e criatividade.
Indispensável conhecer a Lizete!
A Praia do Rosa é daqueles destinos alternativos, interessantes, mágicos.
Antes de chegar na casa da Lili do Vinho, paramos no restaurante Fuxicos e Comidas (ótimo), que tocou um cd inteiro do Nando Reis, isso ajudou a entrar no clima do lugar.
Ela produz dois vinhos, um branco de Riesling Itálico e um tinto de Merlot.
Os brancos 2008 e 2009 são vinhos para iniciados, que fogem completamente do estilo convencional, mas cheios de qualidade.
A maior diferença entre eles estava na cor, bastante escura, quase avermelhada do 2009.

O que mais me impressionou foi o Merlot 2009.
Um vinho cheio de fruta (nenhum vinho passa por madeira), com notas de especiaria, sem ter passado perto da madeira, elegante no nariz. Elegante na boca.
Tem bom corpo, bom equilíbrio e classe. Lembra um Merlot de Bordeaux, longe dos merlots do novo mundo.
No caminho de volta ainda lembrava dele.
Lembrava do detalhe de que todo mundo bebe o vinho do seu tempo, da sua geração, graças aos avanços tecnológicos e aos modismos, mas quando se trata de um vinho onde só se usa uva e suas próprias leveduras, esse vinho é o mesmo dos tempos dos romanos, dos egípcios, das histórias da bíblia... Da história do mundo.
Veja o vídeo e conheça a Lili do Vinho:




Embu das Artes (e da gastronomia) - Por: Jane Prado


Sabe aquele teu amigo que não bebe? Pois é, faça um convite a ele, sem segundas intenções, chame o para almoçar num lugar diferente! 
Para aqueles que moram em São Paulo, ou estão aqui de passagem, existe um passeio clássico que muita gente não fez ainda, mas que vale super a pena.


Já ouvistes falar em Embu das artes? É uma cidadezinha que aos domingos vira point turístico de pessoas que estão mobiliando suas casas ou simplesmente que gostam de artesanato. Na feira, podemos encontrar de tudo um pouco, vale a pena ir sem nada em mente, as coisas simplesmente procuram a gente.
Mas outra coisa muito boa de se fazer em Embu é engordar, sim.... Lá tem restaurantes incríveis, com pratos diferentes do que estamos acostumados aqui na capital.
Eu fui no restaurante "O Garimpo", um lugar com 15 anos de história e uma fama com frutos do mar incrível. O prato top da casa é a moqueca, mas eu não a pedi... 


Pedimos camarões e linguado, ambos os pratos estavam perfeitos.


Preciso ser sincera, nesses momentos eu odeio a lei seca, acabamos tomando refrigerante porque tínhamos que voltar para São Paulo. Mas, você pode se programar e ficar para dormir nas pousadinhas de lá, ou se por "acaso" estiver de carona com alguém que não bebe.... Aproveite, a casa oferece uma carta de vinhos bem legal, variada e com preço honesto, afinal de contas, está certo colocar um pouquinho em cima do valor do produto, mas abusar como fazem alguns restaurantes fazem, chega a ser uma benção a tal Lei Seca!
Enfim, faça seu domingo diferente e tenha histórias para lembrar... Não deixe a vida passar por ti sem que percebas!
Santé!

Jane Prado tem o blog: http://www.chateaudejane.blogspot.com.br/

Tudo sobre as regiões francesas - Alsace - Parte 12 - Sub-Região Bas Rhin - Alsace Grand Cru Kastelberg




Os vinhedos do Grand Cru d'Alsace Kastelberg, foram plantados na época romana.
Ficam na comuna de Andlau, ao norte da pequena cidade. 
São 5,82 hectares de vinhedos em terraços bem íngremes com exposição sudeste e numa altitude que varia dos 240 e 315 metros.
É um terroir único na Alsácia.
Se trata de uma unidade geológica muito antiga.
Você que está acompanhando a série, viu que os outros solos variam entre o calcário e a argila. 
Neste não.
A formação é de xisto (que sofreu metamorfose), granito e silício. Muito rico em minerais, com grande quantidade de pedras, que mantém o calor do dia durante a noite.
Isso favorece a floração precoce, como acontece todos os anos, com este Grand Cru colhendo suas uvas primeiro.
Aqui predomina a Riesling.
Os vinhos são de raça, corpo, com um bouquet elegante, longo na boca e longa vida. 
São vinhos de guarda.
Kastelberg significa « O monte com terraços ».

Carta Aberta da Vinícola Aurora

Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...