quinta-feira, dezembro 18, 2008

Barda 2001 - Bodegas Chacra - Patagonia

Espumante Dom Cândido Brut - Rio Grande do Sul - Brasil


Esse espumante não é tão fácil de encontrar nas prateleiras pelo Brasil. São produzidas apenas 2000 garrafas. Tem cor amarelo esverdeado. Feito pelo método charmat, mas com boa cremosidade e perlage não tão fino como no método tradicional (champenoise).
Não esqueça, os espumantes são os melhores vinhos produzidos no Brasil!

Grandes vinhos para grandes ocasiões - Barolo - Piemonte - Itália

Barolo Ghisolfi Bricco Visette 2000


Falar de um Barolo Ghisolfi é como falar de um Barca Velha, um Vega Sicilia e até de grandes vinhos franceses, daqueles que os simples mortais só provam uma, ou poucas vezes na vida. Se não bastasse o vinho ser especialíssimo, a safra de 2000 foi especial (a foto é do 2001). Os vinhos são maravilhosamente equilibrados. Mesmo que ainda tenham uma boa vida pela frente, o vinho já esta excelente. Todos os anos Attlio Ghisolfi consegue resultados incríveis, pontuações altas na Wine Spectator e Wine Advocate, mas ainda não é vendido no Brasil, produz pouco, vende o que produz e mais barato do que seus vizinhos.
Muito maduro no nariz, com passas, com notas de tabaco e funghi. Encorpado e com taninos macios. Longo, longo, longo final. A cor é aquela típica dos Barolos, um pouco atijolada que engana os olhos mas encanta o nariz e a boca. Mais um ano em garrafa e ele estará melhor ainda. 94 pontos Wine Spectator.

Grandes vinhos para grandes ocasiões - A Califórnia e o Julgamento de Paris.


Stags Leap 1996 - Cabernet Sauvignon - Napa Valley - Califórnia

Cor rubi com reflexos violeta não entregam a idade do vinho. Aromas florais, frutas negras, couro, tabaco e pimenta branca. Na boca mostra potencia e elegância. Groselhas, carvalho e especiarias e um final longo.
Este produtor com o vinho Stags Leap Cask 23 (não é o que foi provado, mas do mesmo produtor) deixou de ser apenas um ótimo vinho e entrou para a história em 7 de Junho de 1976, Quando a revista Time escreveu quatro parágrafos sob o título "Sentença de Paris".
Aconteceu na França a degustação histórica (às cegas), organizada por Steven Spurrier, que colocou um Chardonnay e um Cabernet Sauvignon de Napa Valley a frente de grandes Châteaux franceses. A façanha do Stags Leap foi comandada pelo proprietário da vinicola Warren Winiarski, que antes havia trabalhado com o grande Robert Mondavi. Até hoje os franceses evitam falar no assunto.
Numa das provas a anotação dos brancos foi a seguinte:
"Isso é definitivamente Califórnia. Ele não tem nariz," disse um juiz de um Montrachet 1973 Bâtard de Borgonha.
Raymond Oliver, descrito como o decano dos escritores culinário francês, exclamou: "Ah, de volta à França!" após colocar na boca um Chardonnay de Napa Valley's Abbey Freemark adega.
Winiarski, que hoje tem 80 ano disse: "O que realmente se passou na degustação de Paris foi a de que o amante do vinho ganhou a oportunidade de saborear um vinho sem hierarquia predeterminada".
Entre os tintos, o Stag's Leap Cask 23 venceu o Mouton-Rothschild e o Haut-Brion. Veja:
1 - 1971 Ridge Monte Bello (137 points)
2 - 1973 Stag's Leap Wine Cellars (119 points)
3- (empate) 1970 Heitz Martha's Vineyard (112 points)
3- (empate) 1971 Mayacamas (112 points)
5 - 1972 Clos du Val (106 points)
6 - 1970 Chateau Mouton-Rothschild (105 points) 7 - 1970 Chateau Montrose (92 points)
8 - 1970 Chateau Haut-Brion (82 points)
9 - 1971 Chateau Leoville-Las-Cases (66 points)
10 - 1969 Freemark Abbey (59 points)

Carta Aberta da Vinícola Aurora

Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...